A estratégia era a seguinte: feito o ditado, como os que a seguir se mostram, eram os cadernos distribuídos pelos alunos. Cada um via, marcava os erros encontrados, sublinhando-os a lápis e, ao alto, indicava a quantidade, escrevendo na última linha o seu nome. [Nem sempre se cumpria este procedimento, pois tenho alguns ditados sem indicação de quem o «viu»!.]
Um acento umas vezes contava um erro, outras vezes apenas ¼. Terminada esta primeira fase, os cadernos eram entregues à D. Elisa que, revendo-os, ratificava ou rectificava a «posição» do colega corrector. Quando havia tempo, e havia quase sempre, o caderno regressava ao seu dono que corrigia os erros, reescrevendo as palavras erradas correctamente, 5 [cinco] vezes cada uma. Assim é em todos os ditados que possuo!
Por curiosidade, apresento um ditado corrigido por cada uma das meninas que compunham a turma da admissão em 1947-48! Por ordem alfabética: Engrácia e M. Branca; por ordem crescente de erros encontrados: M. Céu e Cremilde [ No original vê-se, claramente, que é a Cremilde, mas na reprodução, nem tanto! Observe-se a antepenúltima linha, por baixo de frutas, cereais e na linha de gados, logo a seguir.]
***
Mostram-se apenas ditados corrigidos por meninas para dissimular… , por ora, a identidade do escriba destas coisas! Tenho-os corrigidos por toda a gente… menos por um dos rapazes [se a memória me não atraiçoa]!
Sócrates Daqui
Post Scriptum
Por curiosidade inclui-se também um ditado corrigido por um rapaz, o Elvino, para se ver como se encerravam os cadernos. Este foi o último ditado dum caderno: o corrector escrevia «acabado» e a D. Elisa confirmava a vermelho e rubricava!
Sócrates Daqui
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